Mais
uma Mostra Internacional de São Paulo chega ao final. A 39ª, mas a minha 14ª pois
não tem programa marcado para outubro que substitua minha concepção de
compromisso. Então, nenhum amigo resolva morrer ou se casar em outubro, pois
estarei ocupado.
Como
uma regra, novamente a Mostra premiou apenas filmes a que não assisti. Com mais
de 300 opções, estou sempre escolhendo ver aqueles que os críticos não gostam
ou eles só gostam dos que eu não vi ou não gostei.
Este
ano não consegui bater minha maca de 51 filmes. Fiquei perto: 43. Destaco 3
obras primas e 3 bombas colossais. Duas delas produções brasileiras a que dou
nota zero.
MEUS
FAVORITOS: NOTA 10
DHEEPAN,
O REFÚGIO - Produção francesa que venceu a Palma de Ouro no último festival de
Cannes e que é dirigida por um dos melhores diretores europeus da atualidade, Jacques Audiard, que dirigiu os excepcionais A Ferrugem e o Osso e O Profeta. Aqui ele conta
a história de um ex-soldado guerrilheiro do Sri Lanka que para escapar da
guerra, foge para a França com uma jovem mulher e uma garota fingindo serr
uma família. O trio acaba se estabelecendo em um projeto habitacional nos
arredores de Paris. Eles mal se conhecem, mas tentarão construir uma vida
juntos. O filme surpreende em três reviravoltas brilhantes na vida do
protagonista.
DESDE
ALLÁ - Coprodução da Venezuela e México e que venceu o Leão de Ouro no último
festival de Veneza. Um filme corajoso e
que não teme falar de temas espinhosos e sem buscar ser politicamente correto.
Conta a história tortuosa de Armando, um rico protético que atrai jovens de rua
para sua casa com dinheiro. Ele não quer tocá-los, apenas observá-los para se
masturbar. Ele também segue um empresário mais velho com quem parece ter tido uma
relação traumática. O primeiro encontro de Armando com Elder, líder de uma
gangue de rua, é violento, mas isso não diminui sua fascinação pelo belo
adolescente. Interesses financeiros fazem com que o rapaz o visite com
regularidade e uma intimidade inesperada surge entre eles. Mas o passado de
Armando é motivo de preocupação, e Elder empreende o último ato de afeição por
ele. Brilhante e doloroso.
SON
OF SAUL - Um filme angustiante que venceu o grande prêmio do Júri do último
festival de Cannes. Mostra 36 horas em 1944 em Auschwitz. Saul é um húngaro que integra o Sonderkommando, grupo de prisioneiros judeus forçados a ajudar os nazistas no
extermínio em larga escala, trabalhando nos crematórios, Saul descobre o corpo
de um garoto que acredita ser seu filho. Enquanto os membros do seu grupo
planejam uma rebelião, Saul decide se lançar em uma tarefa impossível: salvar o
corpo da criança das chamas, encontrar um rabino para rezar a oração do Kadish
e dar ao menino um enterro apropriado. O grande destaque do filme, além do roteiro,
é a opção da tela quadrada, reforçando a sensação de claustrofobia, e tomadas
tendo apenas a perspectiva de Saul, ou tendo Saul sob perspectiva. Segundo críticos é a experiência mais aterrorizante que o cinema produziu em 2015. O diretor László Nemes declarou, apesar da consagração da crítica, que não espera sucesso comercial do seu filme, pois o público quer mesmo é comer pipoca e se divertir com "Velozes e Furiosos". Auschwitz não é Titanic, fuzila Nemes! Na mosca.
FILMES
NOTA 9
MEMÓRIAS
SECRETAS - Dirigido por um dos cineastas mais instigantes, o canadense de
origem armênia Atom Egoyan, essa produção do Canadá e da Alemanha conta com os
grandes Christopher Plummer, Martin Landau e Bruno Ganz no elenco e conta a
história de Zev e seu melhor amigo, Max, que fazem um pacto para
dedicar os últimos dias de suas vidas à conclusão de questões do passado:
encontrar e se vingar do comandante nazista que matou suas famílias durante a
guerra. Max está muito frágil para deixar o asilo, mas Zev, mesmo com
Alzheimer, embarca em uma jornada para encontrar seu algoz. Um final que é uma
obra prima do roteiro.
A
ESTREITA FAIXA AMARELA - Produção mexicana do ótimo Guilhermo del Toro, o título
do filme em espanhol é ainda mais belo:
“La Delgada Linea Amarilla” Um road movie clássico e perfeito que conta
a história de cinco homens contratados para pintar a linha central de uma
estrada que conecta duas cidades no México. Eles têm 15 dias para pintar 200
quilômetros debaixo de um sol escaldante. Os cinco homens solitários vão
perceber que há uma fina linha entre o certo e o errado, entre risadas e
choros, entre vida e morte. Um filme que nos primeiros minutos a gente pensa
que não vai ter como sair uma boa história dali, na verdade parece que não vai
sair história alguma, mas o filme cresce de um modo magistral. É perfeito. Uma
obra prima.
ORAÇÃO
DO AMOR SELVAGEM – Um filme brasileiro de baixo orçamento mas que consegue se
sair muito bem apesar de uma direção de atores na minha opinião um pouco
desleixada. Um dos personagens opta por uma interpretação quase caricatural,
mas apesar disso o filme me agradou. Não sei porque dou 9, talvez não merecesse
tanto mas vale muito pelas ótimas interpretações do sempre ótimo Chico Diaz e
da excepcional Sandra Corveloni, que já foi premiada como melhor atriz em
Cannes por Linha de Passe, de Walter Salles. A história real de um homem e sua
filha pequena que desafiam os representantes das leis divinas no vilarejo onde
vivem em Santa Catarina e partem em busca de liberdade. Mas o que poderia ser
uma vida abençoada pela felicidade, torna-se um labirinto de ciúmes e
violência. Só que nenhum deus pode impedir alguém de ser feliz. Um libelo
contra a intolerância religiosa.
A JORNADA DE CHAKUSE – Uma divertidíssima comédia de fantasia japonesa
com ótimos atores. Na vida após a morte, escritores ocupados estão criando
cenários para a humanidade. O que eles escrevem dita o destino de todos.
Chasuke, um servidor de chá celestial, está sempre fazendo o seu trabalho para
garantir que os dramaturgos sigam em sua tarefa sem fim. Ele não pode evitar
ouvir as conversas, e está especialmente interessado na história da jovem Yuri.
Um comentário descuidado muda o destino dela em um acidente de carro fatal. Só
Chasuke pode resgatá-la, voltando ao mundo físico.
NINGUÉM AMA NINGUÉM POR
MAIS DE DOIS ANOS- Excelente filme
nacional adaptação de textos de Nelson Rodrigues e perfeita reconstituição de
época do Rio dos anos 60. O filme acompanha a vida de cinco casais,
aparentemente convencionais, mas, na vida íntima, com as insatisfações e os
desejos latentes fugindo do moralismo. Com ótimas atuações de Gabriela Duarte e
Marcelo Faria.
FILMES
NOTA 8
UMRIKA
– Filme indiano protagonizado pelos atores adolescentes que se destacaram nos
filmes As Aventuras de Pi e o Grande Hotel Budapeste. Mostra a vida numa
pequena aldeia na Índia que se revigora quando um de seus habitantes viaja para
a América (que eles chamam Umrika) e detalha sua jornada por meio de cartas,
que provocam esperança e debate em seus conterrâneos. Quando essas mensagens
param de chegar, Rama, irmão mais novo do aventureiro, decide sair em uma
viagem para encontrá-lo. Com a ajuda de seu melhor amigo, Lalu, o rapaz refaz o
trajeto do irmão para encontrar o seu próprio caminho.
O
CULPADO – Filme alemão sobre abuso sexual e pedofilia na igreja. Um padre presencia
seu colega e melhor amigo ser preso por suspeita de abuso sexual. O que ele descobre é como um teste crucial para
sua fé e sua autoconsciência como sacerdote. Ele se revolta contra o silêncio
dentro da Igreja e aprende uma lição: a Igreja é uma mãe e ninguém pode bater
em sua mãe.
TERRA DE MINAS – Excelente coprodução da
Dinamarca e Alemanha que conta episódios pouco conhecidos posteriores à rendição
da Alemanha na 2ª Guerra, quando prisioneiros alemães são forçados a desarmar milhares
de minas da costa do país. No comando do grupo está um sargento dinamarquês
que, como muitos compatriotas, guarda rancor dos alemães após cinco anos de
invasão. Ele desconta sua raiva nos prisioneiros até que um trágico acidente o
faz mudar seu ponto de vista, mesmo que talvez seja tarde demais.
MAGALLANES-
Filme vencedor do prêmio Cinema em Construção no último Festival San Sebastian
na Espanha. Na capital do Peru, Magallanes
reconhece uma passageira do seu táxi. Ela é uma jovem que ele conheceu
há mais de 20 anos em circunstâncias completamente diferentes. Em busca de
redenção, ele fará tudo o que puder para ajudá-la a superar a difícil situação
pela qual está passando. O que ele não sabe é que ela prefere perder tudo a ser
ajudada por ele.
10%
MINHA FILHA-ISRAEL – Um filme lírico sobre o relacionamento entre Franny, de sete
anos e Nico, de 28 anos, namorado de sua mãe. Para ficar com a mulher que ama, o rapaz
tem que ganhar o coração da menina que o detesta. Eles precisam achar uma
maneira de conviver, amar e odiar um ao outro. No filme, em nenhum momento é mostrada a mãe ou o pai da garota, apenas ela e Nico.
A
PARTEIRA – História real produzida pela Finlândia e Lituânia sobre a ocupação
alemã na Lapônia, conflito entre Alemanha e a Finlândia no rescaldo da 2ª Guerra.
Uma parteira finlandesa se apaixona por um oficial do serviço secreto alemão e
por esse amor ela enfrenta seus próprios demônios e medos. Um filme que mostra
que a força do amor é capaz de enfrentar todos os obstáculos. Imagens fortes do
Holocausto judeu.
O
NOME DO FILHO- Comédia italiana inteligente e divertidíssima que mostra um
grupo de amigos de infância já adultos se reunindo para um jantar. O
extrovertido corretor Paolo e a bela Simona, autora de um best-seller, estão
esperando um filho. Em um jantar com um casal de esquerda, refinado e culto e um
músico excêntrico, uma pergunta gera um debate que agitará a noite: o nome do
bebê. Segredos íntimos e conflitos adormecidos são expostos em uma noite de
catarse.
NOTA
7
ROSITA- Jovem
pescador vice com seu pai, viúvo de meia-idade, em uma pequena cidade da
Dinamarca. O pai sente falta do amor e do carinho de uma mulher e, assim como
fizeram muitos homens da cidadezinha, providencia para que a bela jovem
filipina Rosita seja enviada à Dinamarca. O filho se sente cada vez mais
atraído pela nova companheira do pai e isto força o rapaz a assumir a
responsabilidade por seus sonhos e por seu futuro.
KRISHA
– Um bom filme americano tipicamente independente. Mostra o reencontro de uma
família no feriado de Ação de Graças quando, após prolongada batalha contra o
vício e a autodestruição, Krisha, a ovelha negra da família, volta para casa mas
o encontro, que começa como uma comovente prova da capacidade que a família tem
de perdoar, logo se transforma em um dilúvio emocional, com feridas e
ressentimentos sendo expostos.
A JOVEM RAINHA – No século 17, a rainha
Cristina da Suécia está determinada a modernizar seu país. Criada como um
príncipe e sob uma rigorosa educação luterana, ela enfrenta resistência para acabar
com a sangrenta Guerra dos Trinta Anos, entre protestantes e católicos. Ela se
apaixona por sua dama de companhia e toma uma das decisões mais controversas da
história. O personagem já foi retratado no cinema por Greta Garbo em 1933.
NOTA
6
AFERIM
– Filme em preto e branco retrata a Romênia do século 19. Um policial e seu
filho atravessam o país em busca de um escravo cigano foragido. O filme venceu o
Urso de Prata de melhor diretor no Festival de Berlim e mostra como os ciganos sofreram uma brutal perseguição em um regime de servidão cruel na Europa.
BEIRA
MAR- Filme brasileiro que mostra um fim de semana de dois adolescentes imersos
em um universo próprio. Alternando entre distrações corriqueiras e reflexões
sobre suas vidas e sua amizade, os garotos se abrigam em uma casa de vidro, à
beira de um mar frio e revolto. Um filme sobre descobertas do amor na
adolescência.
CRUEL-Filme
francês que aborda a vida de um serial killer que trabalha meio período e vive
em uma casa velha com o pai doente. Todos desconhecem sua existência. Suas
vítimas são pessoas comuns. Homens e mulheres que vivem, trabalham e sofrem
lado a lado, porém nunca de fato juntos, e que formam uma multidão perdida na
cidade grande.
NOTA
5
GRANDE
PAI, PEQUENO PAI E OUTRAS HISTÓRIAS- Produção do Vietnã. Saigon, início dos
anos 2000. Um estudante de fotografia se sente atraído por seu companheiro de
quarto, um pequeno traficante. Juntamente com uma dançarina, e os três
desenvolvem uma relação cada vez mais ambígua. O filme não deslancha e apesar de boas cenas, se arrasta.
JONAS-
Filme brasileiro protagonizado por Jesuíta Barbosa, novo queridinho do cinema
nacional, com participação do cantor Criolo. Jonas tem uma paixão de infância pela filha da patroa de sua mãe. Na véspera
do Carnaval, ele a sequestre e esconda no interior da
baleia, carro alegórico da escola de samba do bairro. Nesse cativeiro, vivem uma história de amor impossível e ele é obrigado a negociar o sequestro, ajudado pelo irmão de 13 anos.
PERVERT PARK- Documentário americano sobre a experiência da Flórida Justice Transitions centro habitacional para 120 condenados por crimes sexuais. Essas pessoas não podem viver próximas de lugares frequentados por crianças. A comunidade retratada no documentário, conhecida também como “Pervert Park” é um exemplo do modo como a sociedade lida com os criminosos sexuais. Achei a visão do filme um pouco parcial
A
FLORESTA QUE SE MOVE- O filme é uma interpretação de Macbeth, mas não consegue trazer nada de novo. Filme com cara de produção da
Globo, excessivamente limpo, com produção e cenários
elegantíssimos e atores globais como Ana Paula Arósio,
Gabriel Braga Nunes, Ângelo Antônio e Nelson Xavier. O canastrão
Fernando Alves Pinto fazendo suas caretas insuportáveis de sempre.
COMO
GANAR ENEMIGOS- Filme argentino que não é, assim uma Brastemp, como costumam
ser os filmes argentinos mas é divertido. Poderia ser mais bem resolvido. Certa
tarde, Lucas conhece a mulher ideal: linda e leitora. Infelizmente, ela é uma ladra, e ele, uma de suas vítimas. Lucas acredita que
alguém de seu entorno foi cúmplice do roubo e não vai descansar antes de descobrir.
NOTA
4
PARA
O OUTRO LADO- Filme arrastado e chatinho. Esperava mais porque já havia
assistido ao filme anterior do diretor japonês Kiyoshi Kurosawa
(Sonata de Tóquio) e por ter sido vencedor do prêmio de direção da mostra Um
Certo Olhar de Cannes. Yusuke, marido de Mizuki, afogou-se há três anos e repentinamente volta para casa. Ela, então,
aceita ser levada por Yusuke em uma jornada inusitada.
TÚMULOS
E OSSOS- Filme de terror islandês. Fui ver pelo inusitado. Nunca havia visto um
filme com essa temática da Islândia, mas me decepcionei. Roteiro fraco e não
assusta nem criancinha. Na sessão da tarde tem coisa mais forte. A história de
um casal que vai cuidar da sobrinha após o suicídio dos seus pais. Com a
chegada do casal, coisas estranhas começam a acontecer na casa da menina.
Chato.
VOLTANDO
PARA CASA- Filme da Noruega sobre uma família disfuncional com uma mãe
depressiva e um pai que acaba de voltar da Guerra do Afeganistão. O filho mais
velho assume a responsabilidade pelo mais novo quando o pai desaparece durante
uma caçada nas montanhas geladas e os irmãos são forçados a procurar seu pai
ausente.
PRÍNCIPE-
Filme holandês que mostra um adolescente tímido e franzino, crescendo no
extremo do submundo do crime. Ele é completamente louco pela a menina mais
bonita da vizinhança, mas ela namora o jovem mais perigoso da cidade. O rapaz luta
para conquistar o coração de Laura, mas antes que ele possa ser um príncipe ele
precisa aprender a ser um homem.
O APÓSTATA- Filme espanhol sobre um jovem que deseja ter seu nome
retirado do registro de batismos da Igreja Católica. O filme se arrasta e não
chega a lugar algum apesar do tema interessante. A Igreja espanhola é
refratária à apostasia.
O
RIO SEM FIM- Filme que é uma coprodução da França e da África do Sul. Após quatro
anos de prisão o marido de uma garçonete volta para casa, mas quando a família
de um estrangeiro é assassinada brutalmente, a garçonete e o viúvo começam a
gravitar em direção ao outro. Presos em um ciclo de violência e sangue, os dois
tentam transcender a raiva, a dor e a solidão.
BIZARRE
- Maurice é um jovem francês de 18 anos com um passado turbulento que acaba de
chegar ao Brooklyn e não tem amigos nem lugar para ficar. Em um encontro
casual, o jovem é levado por duas belas jovens e ganha um quarto, alimentação e
emprego no Bizarre, um famoso cabaré do submundo nova-iorquino. Lá, ele começa
a formar uma nova família. Cenas bonitas dos belos jovens e também imagens chocantes
do submundo dos shows de bizarrices do bar. Poderia ser melhor mas claramente o
diretor se encantou pelo protagonista e as imagens do belo jovem são tão
reiterativas que estragam o filme.
NOTA
3
APENAS
JIM- Um filme britânico que poderia ser melhor e que tem no elenco o ótimo
Emile Hirsch, além do jovem protagonista-diretor e roteirista de 24 anos Craig
Roberts. Jim não é um garoto popular. Seu único amigo o abandonou para se unir
à turma dos alunos descolados e a garota por quem está apaixonado nem sabe seu
nome. Tudo muda quando um americano misterioso com aparência de galã de cinema
muda-se para a casa ao lado, mas Jim é forçado a se questionar se a sua
recém-adquirida popularidade vale a pena.
A
BRUXA- Um filme produzido por um brasileiro e que recebeu muitos elogios na
imprensa, ao ponto de filas enormes se formarem,
mas que foi uma decepção. Uma
história que poderia ser mais assustadora. Na Nova Inglaterra, 1630, um
agricultor ameaçado de excomunhão tem que se mudar com esposa e cinco filhos
para um terreno remoto no limite de uma floresta onde se esconde um mal
desconhecido. Mortes, bruxarias e mais do mesmo.
NOTA
2
BOAS
COISAS NOS AGUARDAM- Documentário dinamarquês sobre o último fazendeiro
idealista da Dinamarca. Seu trabalho não é popular entre as autoridades que ameaçam
tirar sua licença.
HERA – Filme turco que mostra o desgaste de uma tripulação presa em um navio há meses sem pagamento. Ancorado em uma área isolada, o navio é evacuado, mas seis membros da equipe devem permanecer ali até que a dívida seja paga. Conforme o tempo passa e o estoque de comida diminui, a tensão entre os homens aumenta.
DAVID-
Filme da República Tcheca. Aos 20 anos, David está cada vez mais ciente de como
sua deficiência intelectual influencia o comportamento de seus pais. Por isso,
decide deixar sua casa e fugir para Praga. Em sua jornada, enfrenta a solidão,
situações inesperadas e, principalmente, seus próprios pensamentos.
NOTA
1
A ANOS LUZ- Filme inglês chato e arrastado mostra uma família ao longo de um dia, como uma mãe internada num hospital psiquiátrico, um pai ausente e três filhos dispersos com medo de terem a doença da mãe.
VOLTA
À TERRA – Documentário português sobre uma pequena comunidade em extinção: os
camponeses que praticam agricultura de subsistência.
NOTA
0
RALÉ-
Filme com Ney Matogrosso no elenco e direção de Helena Ignes, viúva do cineasta
Rogério Sganzella. Fiquei envergonhado, pois Ney Matogrosso estava no cinema
atrás de mim e o filme é uma bomba colossal. O roteiro é totalmente vago, a
montagem é ridícula, as atuações fraquíssimas e a história é uma bosta. Por
falar em bosta há uma cena absurda do diretor José Celso Martinez todo cagado e
Ney Matogrosso limpando-o. Não me lembro de ter assistido a nada tão ruim na
vida.
MATE-ME
POR FAVOR- Outro filme brasileiro péssimo que mostra a Barra da Tijuca passando
por uma onda de assassinatos e uma curiosidade mórbida dos jovens habitantes. Ridículo
é o termo exato para falar desse filme.
BEM-VINDO AO CLUBE- Filme alemão que me fez dormir metade do tempo e que mostra uma atriz maníaco-depressiva que se hospeda em um “hotel de suicídio” que oferece várias opções de suicídio e promete privacidade total.
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