Tem em várias línguas, mas não Português, para mostrar nossa desimportância. Em todos os museus do Mundo é assim, tem gravações em Inglês, Francês, Espanhol, Italiano, Alemão, Chinês e Japonês. Em Português, nem a pau.
Apesar da eterna horda de turistas, a visita foi agradável, mesmo dentro da Notre Dame fazendo quase tanto frio quanto fora dela.
Atravessei a ilha, visitei várias lojas de gravuras e livrarias simpáticas, andei pela margem do rio Sena até o Boulevard Saint German e o Boulevard Saint Michel. Continuei à pé até o Jardim de Luxemburgo, um lugar belíssimo e atualmente com uma exposição imperdível do pintor alemão Lucas Cranach que viveu na corte do imperador Frederico na Saxônia na época da Reforma.
O Museu Luxemburgo é pequeno e estava cheio de velhos tropeçando na gente. Mas a exposição foi excelente,com um acervo único de pinturas de Cranach. Lembrei como os franceses não gostam mesmo de tomar banho e os velhos franceses gostam menos ainda, pois naquele lugar apertado, foi agoniante sentir aquele odor ardido.
Pelo menos não fazia frio.
Anoiteceu mas ainda deu para conhecer dois lugares que não tinha visto em Paris anteriormente: o Pantheon e a Igreja de Santa Genevieve.
O Pantheon é um edifício magnífico onde estão enterrados os heróis da França, das revoluções, cientistas e escritores como Zola, Rousseau, Voltaire, Marie Curie, Alexandre Dumas, Victor Hugo. Imenso, com criptas no subterrâneo, cúpulas altíssimas, estátuas e murais com a Histórias da França.
De volta ao albergue. Na manhã seguinte eu pegaria um trem para um fim de semana na Alemanha.
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