Estão na ordem em que aparecem na ilustração acima e na lista abaixo
FOGO E SANGUE – De George R.R. Martin, autor das Crônicas de Gelo e Fogo. Séculos antes das histórias de Game of Thrones, quando a Casa Targaryen, formada por senhores de dragões, assume Pedra do Dragão em Westeros
OBJETOS CORTANTES – Primeiro
livro de Gillian Flynn,
adaptado pela HBO. Da mesma autora de Garota Exemplar, adaptado para o
cinema
JERUSALÉM, A BIOGRAFIA – Obra de Simon Sebag Montefiore com
mais de 900 páginas. O mesmo autor dos Romanov, que li ano passado.
O ALEPH – O primeiro livro do argentino Jorge
Luis Borges que li. Há tempos me devia essa experiência. Contos que justificam
o adjetivo “borgiano”.
ALMAS MORTAS – Obra prima do russo Nikolai Gogol, que destruiu a segunda parte da obra
antes de morrer. Li após saber, em Jerusalém, a Biografia, que o surto de Gogol
se deu durante sua visita a Jerusalém.
SUBMISSÃO
– O primeiro livro
que li do polêmico francês Michel Houellebecq.
Uma distopia em que um muçulmano é eleito presidente da França instituindo
teocracia, poligamia e patriarcado. O livro desperta paixões da direita e da
esquerda, o que significa que vale à pena ser lido.
UM
AMOR INCÔMODO – O
quinto livro que li da italiana Elena Ferrante, após sua Tetralogia Napolitana.
Narra o retorno de Delia, aos 45 anos, à sua cidade natal, Nápoles, para
enterrar a mãe achada morta numa praia e que levam a filha a reviver emoções de
um passado que julgava enterrado.
WILD CARDS 1 - Coleção de contos de ficção organizada
por George R. R. Martin, de Game of
Thrones. Primeiro volume de uma série de 22 livros e conta as histórias dos
principais personagens da série a partir da disseminação de um vírus que
contamina parte da população, matando inúmeras pessoas e dotando parte dos
sobreviventes com poderes especiais.
GAROTA EXEMPLAR – Após ter lido Objetos Cortantes de Gillian
Flynn e ter visto a adaptação deste livro para o cinema, com Ben Afflec e Rosamund Pike, resolvi ler a obra que
gerou o filme. Excelente, mas é uma pena que eu já sabia o final. Mesmo assim
foi uma boa experiência. Se já era fã da autora, fiquei mais ainda.
AS
CRÔNICAS MARCIANAS – Livro
de contos de ficção científica publicado na década de 1950.
Segundo livro que li do americano Ray Bradbury, após Farenheit 451, que já
adaptado para o cinema duas vezes. Todos os contos giram em torno da
colonização de Marte por humanos. Distopia, mais uma vez.
OS PRELÚDIOS DE DUNA
- A CASA ATREIDES – Após
seis livros fabulosos de Frank Herbert, foram publicados pelo seu filho Brian Herbert vários outros depois da morte do autor dos originais. Aqui temos o primeiro da nova série narrando acontecimentos
anteriores aos de Duna, O Messias de Duna, Os Filhos de Duna, O
Imperador-Deus de Duna, Os Hereges de Duna e As Herdeiras de Duna.
A FILHA DO CAPITÃO – Primeiro livro que li de Aleksandr Pushkin, considerado
fundador da novela russa e que influenciou autores como Gogol e Turgeniev. Foi a partir de um argumento seu que
Gogol escreveu Almas Mortas. Aqui, a história de amor na Rússia do fim
do século 18 com pano de fundo na história real da revolta de Yemelyan
Pugachev, que alegava ser o falecido czar Pedro III.
DIÁRIO DE UM LOUCO – Uma novela curta de Nicolai Gogol.
Literalmente o diário de um funcionário público
atormentado que vai aos poucos enlouquecendo até ser internado num hospício.
A BRIGA DOS DOIS IVANS- Depois de ler O Capote, Almas Mortas e
Diário de um Louco, fui adiante na obra de Gogol e me deliciei com uma novela
que narra a disputa de dois cidadãos de uma vila
da Ucrânia, no início do século 19. Depois de anos de amizade eles mantêm uma
longa disputa. História leve e cínica sobre a condição humana.
A SEDE – O 5º livro que li do autor norueguês Jo
Nesbo. Aqui, temos um assassino à solta e que
tem como característica beber o sangue das suas vítimas, sempre mulheres. O
detetive ícone de Nesbo, Harry Hole, terá que enfrentar o único assassino que
lhe escapou.
A ESTEPE – Mais uma novela russa. Aqui o autor Anton Tchékhov conta a viagem de um menino para estudar em outra cidade e assim percorre por alguns dias a vastidão da estepe russa. Por meio da história acompanhamos não apenas um retrato da natureza, mas também dos diversos tipos humanos russos, suas atividades econômicas e seus relacionamentos sociais e pessoais.
ASIÁTICOS PODRES DE RICOS – Best seller do cingapuriano Kevin Kwan, adaptado com sucesso estrondoso
para o cinema. Achei bem água com açúcar o romance de uma moça chinesa com um
herdeiro multimilionário de Cingapura que serve para o autor desfiar uma
infinidade grifes. Quem gosta de romances bobos e grifes famosas vai fazer a
festa.
DRIVE – A História de um dublê de filmes (não sabemos seu nome) que faz bicos como
motorista de fugas de assaltos. Escrito pelo americano James Salis e adaptado
para o cinema com o ator Ryan Gosling no papel do motorista
UM CORAÇÃO SINGELO – Escrito pelo francês Gustave
Flaubert, famoso por Madame Bovary, temos a
história de Felicidade, uma mulher ingênua que se vê ligada pelo destino à sua
patroa de quem é separada por um abismo social. O livro narra uma vida de
infinita dedicação e vocação para cuidar do próximo.
DUAS NARRATIVAS FANTÁSTICAS – Depois de Os Irmãos Karamazov, Crime e
Castigo e a Senhoria, li este volume composto das novelas: “A Dócil” e “O Sonho
de um Homem Ridículo”. A primeira descreve o drama de um homem desesperado que, diante do cadáver da mulher,
busca entender o que a levou ao suicídio. A segunda novela é a história de um
homem que começa vagando por São Petersburgo e refletindo que sempre foi
uma pessoa ridícula, o que o leva à ideia de suicídio.
RICARDO E VANIA – Livro do jornalista brasileiro Chico
Felitti escrito a partir de uma reportagem sobre Ricardo (o “Fofão da Rua Augusta”), o que levou o autor à descoberta de
“Vânia”, travesti radicada em Paris e ex-namorada de Ricardo. O livro recupera
a trajetória tortuosa de um casal simbólico do underground paulistano dos anos
70 e 80.
GARGANTA VERMELHA – Mais um livro policial do norueguês Jo Nesbo com o
inspetor Harry Hole. Aqui o autor alterna seus cenários entre passado e
presente, dos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, nas trincheiras de
Leningrado, a uma Oslo atual quando Harry Hole investiga uma rede de tráfico de
armas relacionada a um grupo de antigos e novos nazistas.
ÉDIPO CLAUDICANTE – Sempre fui tarado por Mitologia Grega
e este ensaio do brasileiro Antonio Farjani analisa com profundidade as razões
da existência de tantos heróis feridos nos pés
na Mitologia e o destino trágico do herói como metáfora para a iluminação
espiritual.
NAPOLEÃO, UMA BIOGRAFIA LITERÁRIA – Uma obra excepcional do autor francês Alexandre Dumas, de quem eu nunca tinha lido nada. O
livro que acompanha Napoleão Bonaparte desde sua terra natal na Córsega até a
consagração como imperador francês, passando pelas batalhas vitoriosas até o
fiasco na Rússia, os dois exílios e a definitiva e dramática batalha de
Waterloo.
NIETOCKA NIEZVANOVA – Quinta obra que li de Dostoievski e
que conta a história de uma moça, filha de uma
família paupérrima que após a morte dos pais é adotada por uma família
riquíssima desenvolvendo uma paixão pela filha dos tutores. Para uma
obra de 1850 é interessante ver as descrições de amor físico entre duas jovens.
A FILHA PERDIDA – Sexto livro que li de Elena
Ferrante. Aqui ela tem como foco os conflitos internos de uma professora universitária de meia-idade, aliviada após
as filhas crescidas se mudaram com o pai. Em férias no litoral da Itália, a
personagem reflete sobre a ambivalência do amor maternal e suas consequências
emocionais.
A IDADE MÉDIA E O DINHEIRO – Jacques Le Goff foi
um historiador francês especialista em Idade Média que renovou o gênero
biográfico, levando o leitor a crer ser realmente possível conhecer um
personagem medieval. Esse livro é considerado o melhor estudo sobre o papel do
dinheiro na Idade Média.
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